Floor Jansen: nightwishforum.com
via Fórum Oficial | Tradução: Head up High, my dear!
Recentemente Floor respondeu diversas perguntas dos fãs lá no fórum oficial do Nightwish.
Ω
1: Quando você bate cabeça, você costuma sentir uma tontura logo em seguida? Se sim, isso atrapalha na hora de cantar?
Floor: Para mim, cantar é mais importante do que fazer qualquer outra coisa. É claro que andar pelo palco é o que torna aquilo em um show, mas nada disso pode interferir na hora de cantar. Eu não sinto nenhuma tontura ao bater cabeça, mas, às vezes, quando a temperatura está muito alta, eu sinto um pouco atordoada, como quando a gente se levanta muito rapidamente. O importante é manter a respiração sob controle independente do que eu faça, incluindo o bate-cabeça.
2: Gostaria de saber se foi muito difícil começar a cantar, pois deve ser um tanto complicado ser o seu próprio instrumento. Você tem algum conselho para os músicos iniciantes?
Floor: Por que começar a cantar seria difícil? Talvez se torne algo maior quando você cria ambições (e expectativas) quanto a isso. Ainda assim, eu me pergunto o que aconteceu com cantar simplesmente por cantar, sabe? Foi o que eu fiz, basicamente. 🙂 Eu gostava de cantar e queria fazer essa atividade cada vez mais depois que me apeguei a ela. Pouco tempo depois, eu quis ir além e aprendi que, se você for bom o suficiente e quisesse dedicar sua vida a isso, você poderia estudar em um conservatório. Eu era nova e tudo o que eu poderia fazer era seguir o meu coração, e foi isso que fiz. Então, começar a cantar nunca foi algo difícil! São as expectativas que você ou terceiros tem com relação a você que podem ser difíceis de lidar. Apesar de tudo isso, eu acredito de coração que cantar é algo que deva ser divertido para quem o faz. Independente das ambições e do talento, a regra é: divertir-se antes de mais nada!
3: Achei os vlogs sobre a sua mudança para a Finlândia e sobre o progresso no aprendizado da língua finlandesa muito interessantes. Como alguém que também é holandês e pretende aprender finlandês um dia, você teria algum conselho para dar?
Floor: Finlandês é uma das línguas mais difíceis do mundo. Pode até soar meio exagerado, mas é a verdade. Não se escolhe uma palavra aqui e ali ou baixa-se um app no seu celular, pois isso não vai te levar muito além de aprender a dizer kiitos (“obrigado”). 🙂 Finlandês não é como as outras línguas e o finlandês escrito (a variação oficial) é utilizado apenas por autoridades governamentais e jornais. A diferença entre o finlandês escrito e o falado é imensa, pra não citar os vários dialetos que fazem com que você tenha dúvidas até mesmo com relação àqueles que você imaginava entender um pouquinho. No entanto, não é nada impossível. Na minha opinião, acho que só há um progresso palpável quando a gente se muda pra lá e vive a língua 24/7. Eu me mudei e esse foi um bom começo, apesar de me frustrar um pouquinho aqui e ali por ainda não ser ter um nível de linguagem superior ao de uma criança mesmo após um ano e meio estudando (em outro país, deixando claro). Mas aí eu conheci a pessoa que seria o meu referencial da língua sueca. É difícil aprender uma língua como essa quando não a falamos no nosso país natal e é ainda mais difícil quando outra língua entra no meio da bagunça toda. Mas, se é isso o que você deseja, vá para a Finlândia! Absorva a língua, o povo, a cultura, esteja lá, viva lá. Eu amei essa experiência! Mudar-se do seu país natal para morar em outro país é algo assustador, mas foi algo que abriu os meus olhos e se tornou uma das melhores decisões que eu já tomei! Hoje, moro na Suécia, pois não conseguiria mais deixar “o norte”. Para mim, foi amor à primeira vista.
4: Você gosta das “mitologias” de outras culturas? Se sim, há alguma em particular que seja a sua favorita?
Floor: Recentemente, eu fui apresentada à mitologia nórdica e às histórias incríveis de como a Terra foi criada (de acordo com a mitologia, é claro), de qual divindade fez isso ou aquilo e de conflitos e emoções típicos da raça humana, assim como qualquer divindade em qualquer mitologia. Eu sempre me perguntei quem decidia se um livro em particular faria parte ou não da mitologia (sugerindo que fosse um mito e não algo verdadeiro) e outro livro diria a verdade sobre as coisas (a Bíblia, o Alcorão etc.). Para mim, todas envolvem ótimas histórias com aprendizados sobre o que é certo e o que é errado. Eu mesma adoro me perder em estórias nessa linha mais fantástica, então essa parte de mitologia é bem a minha praia. Elas apresentam um conhecimento muito maior sobre os seus países de origem, o que é algo que eu gosto muito.
5: O documentário feito por fãs mudou a sua visão de mundo sobre o seu papel e a sua contribuição cultural e social?
Floor: Ele não mudou a minha visão das coisas, mas talvez tenha tornado algumas coisas mais claras. Já o meu papel é visto de diferentes maneiras por cada pessoa. O amor pelo Nightwish que cada um sente é diferente, também. A minha contribuição, por sua vez, é absorvida e interpretada de maneiras diferentes por cada um, o que também se tornou claro para mim e que é algo muito bonito. Eu só posso ser eu mesma e, no entanto, se eu me torno algo mais do que isto, está tudo nos olhos de quem vê.
6: Qual é o seu alcance vocal?
Floor: Quando eu comecei a cantar, eu tinha um alcance de 3 oitavas. Os tons mais graves eram o meu maior problema e não o contrário. Como o céu parecia ser o limite, eu passei a experimentar tons cada vez mais altos e estridentes. 🙂 No entanto, cantar em diferentes estilos e usando tipos variados de dinâmicas nunca me vieram à mente até que eu comecei a estudar e explorar as minhas capacidades. Cantar em tons mais graves? Por quê? 🙂 Era isso o que eu pensava até encontrar o meu registro mais grave e forte, e aprendi a explorá-lo também. Agora, canto mais forte ou até grunhir? Eu não fazia ideia do que seja isso, pois não era algo natural para mim até que eu comecei a cantar ao vivo no After Forever. Eu não fazia ideia do que era isso até que eu fiz ao vivo, mas não consegui fazer fora do palco. Na época, eu encontrei um novo método vocal criado pela Catherine Sadolin, da Dinamarca, chamado “Técnica Vocal Completa”. Tudo isso aconteceu depois que eu me formei e esse foi o primeiro método vocal que fez sentido de verdade para mim, incluindo as explicações e exercícios de canto distorcido e grunhido (além de vários outros efeitos de que a voz humana é capaz, basicamente). Ótimo, agora eu sabia fazer essas coisas e adorava técnicas vocais. Eu me considerava toda CDF quando o assunto era esse e foi então que um novo desafio surgiu. Eu passei a sentir e logo encontrei o ponto principal das minhas contas vocais. Então, qual é o meu alcance vocal hoje em dia? 4 oitavas. Mas o que isso diz sobre a minha viz? Nada, pois não é uma garantia de qualidade. 🙂
7: Você provavelmente recebe vários presentes de fãs do mundo todo. Quais tipos de presentes você recebe e quais foram os mais estranhos, os mais bonitos etc?
Floor: Nós recebemos muitos presentes muito bacanas, mesmo. Todos eles costumam ter um toque pessoal, são feitos a mão e, geralmente, vêm do país que estamos visitando naquele momento. Isso é algo que torna cada um desses presentes muito especiais e eu nunca escolheria um como favorito. Algumas pessoas me dão presentes no impulso e acabam dando algo que elas vestem ou usam naquele momento. Uma joia, peça de roupa ou algo do tipo. Algumas crianças passam horas e horas desenhando algo que o pai ou a mãe, orgulhosos, vêm me entregar junto da criança toda tímida. Alguns adultos fazem o mesmo, com essa criança tímida interior, quando me entregam algum presente feito à mão. A pergunta certa é o que é que não é estranho e, ao mesmo tempo, absolutamente lindo em todos eles? Eu sou muitíssimo grata por todo o carinho que recebo!
8: Por que vocês diminuem um tom nas música pré-Century Child (como “She is my Sin”)?
Floor: Todas as músicas mais antigas são tocadas um tom abaixo por terem todas sido gravadas em E, ao passo que o material mais recente é gravado em D. Tudo isso é feito a fim de evitar a necessidade de guitarras e baixos extras em ambas as passagens e mudanças nas partes do teclado quando tocamos as músicas antigas.
9: Quais são as suas marcas ou produtos de beleza preferidos?
Floor: Qualquer marca que não teste seus produtos em animais. Eu não tenho nenhuma que seja a minha favorita, pois gosto de qualquer uma que fique bem e não saia com facilidade já que fico batendo cabeça durante o show inteiro e o calor corporal durante é grande. Gosto de maquiagem, não não uso o tempo todo. Descobri que o meu rosto “nu” também é lindo e que não precisa e nada nele foi algo libertador. Todas nós somos lindas sem maquiagem! É claro que é divertido usar esses produtos, mas é errado dizer que uma mulher só é bonita com maquiagem…
10: Você tem algum(a) designer de moda ou loja preferida? Você se inspira em outras coisas para produzir as suas peças de roupa personalizadas?
Floor: Não tenho favoritos ou favoritas. Acho que moda é um conceito cansativo que muda muito rapidamente. Os jovens se sentem forçados a se encaixar em um padrão irreal, especialmente as meninas que são doutrinadas a acharem isso normal. Ser magra, vestir isso, fazer uma maquiagem daquele jeito e arrumar o cabelo assim… pff… imagens editadas de mulheres que passam suas vidas inteiras se dedicando a serem bonitas transmitem toda sorte de mensagens que não tem nada a ver com um par de calças ou uma camiseta bonitinha. Então, a moda deve ser tudo o que agrada a VOCÊ. 🙂
Quanto ao meu figurino de palco: preciso que me sirva bem e se encaixe bem no meu corpo, com seus prós e contras. Preciso, também, que seja confortável o suficiente para que eu possa andar pelo palco, respirar direito, além de ser feminino e ter uma aparência geral legal. Pode ter a cor que for ou ser feito do tecido que seja, e pode mudar bastante com o passar dos anos. 🙂
11: Você recebeu algum conselho que guardou e que a ajudou muito?
Floor: Os meus queridos pais me deram vários conselhos que guardo com muito carinho e sou muito grata por toda a orientação que recebi deles. O rapaz que fez a mixagem do segundo álbum do After Forever, Oscar Holleman, me deu um conselho que eu nunca vou me esquecer, também. Ele me disse que só olhamos como seres humanos e espíritos criativos se trabalharmos com as pessoas certas. Precisamos nos cercar dessas pessoas para termos uma rede de segurança enquanto seguimos pela vida. Quando nos sentimos seguros, nos mantemos abertos, frágeis, verdadeiros, nus. Quando nos sentimos seguros, conseguimos ser artistas para sempre. Sem isso, nós simplesmente brilhamos e apagamos. Como eu sabia que isso era verdade, eu consegui me encontrar um pouco depois, após encontrar a minha “rede de segurança” de pessoas incríveis que eu amo e em quem confio. Eu nunca me esquecerei dessa metáfora. Ele tinha toda a razão!
12: Você gostaria de escrever um livro sobre si mesma um dia? Se sim, do que ele trataria?
Floor: Essa é uma boa pergunta. 🙂 Eu adoraria escrever um livro assim e sempre tive a ideia de fazê-lo. Amo ler e sempre admirei um livro bem escrito. Vejo isso como uma arte incrível que não conheço muito bem, mas pela qual me interesso. Talvez um dia eu escreva um livro de literatura fantástica, pois tenho uma imaginação bem fértil. haha Eu também gosto da ideia de escrever uma biografia, mas vou analisar melhor a ideia quando estiver na minha cadeira-de-balanço, aos 85 anos quando tiver bastantes histórias pra contar.
13: Você já trocou de lugar com a sua irmã por conta de algo? Vocês se parecem muito.
Floor: De longe, eu e a Irene nos parecemos muito, mesmo. Mas, se você olhar melhor, verá várias diferenças, também, então nunca fizemos algo do tipo. Temos personalidades muito diferentes e você saberia quem é quem mesmo sem nos ver. Você já reparou que eu tenho olhos azuis e a Irene, marrons? Ou que ela é mais alta que eu? Que o meu cabelo é uns 25 cm maior e que o dela é um pouco cacheado? Ah, e ele tem uma cor completamente diferente também. 🙂 As nossas vozes também são semelhantes, assim como a nossa aparência. Elas soam bem quando juntas, então é bem divertido cantar com ela!
14: Quando você não está em turnê, você faz uma pausa no canto ou continua sempre praticando?
Floor: Cantar não é bem algo que eu faça, é mais parte do que eu sou. É parte de mim quando eu respiro, quando como, quando saio. 🙂 Pratico às vezes, mas, na maioria das vezes, simplesmente canto por diversão e por precisar, assim como o ato de respirar.
15: Você assume mais desafios como cantora do que gostaria ou não?
Floor: Eu não tenho nenhuma meta definida, mas acredito estar sempre aprendendo, crescendo e mudando conforme envelheço. A minha ambição mesmo é seguir assim e ser capaz de cantar o meu último suspiro.
16: Quanto por cento de uma boa performance são reflexo de talento e quanto são reflexo de prática?
Floor: Não existe uma resposta absoluta. É puramente uma questão de percepção. Uma pessoa extremamente talentosa não precisa de treino, mas a experiência fará um show bom se tornar simplesmente sensacional. Se a pessoa tem menos talento, mais prática ajudará essa pessoa. Mas prática sem talento não faz de ninguém um bom musicista.
17: Será que você tocaria a sua flauta num futuro show? Talvez num dueto com o Troy?
Floor: O Troy toca tantos instrumentos com um talento tão incrível que eu não vejo o porquê de eu me juntar a ele para tocar flauta só por saber fazê-lo.
18: De quais coisas da Holanda você sente mais falta agora que mora fora do seu país natal?
Floor: Coisa da Holanda? Bom, não sinto falta de coisas, mas de pessoas. Sinto falta da minha família, do meu cachorro e, às vezes, gostaria até que os países fossem do tamanho da Holanda, pois, lá, não se percorre longas distâncias para chegar a lugar nenhum. Por outro lado, o tráfego de 17 milhões de carros num país tão pequeno é algo de que nunca sentirei falta. O bom da Suécia (e da Finlândia) são essas estradas largas e tráfego pequeno (e os motoristas cuidadosos!).
19: Recentemente, eu passei a ter aulas de canto clássico e estou adorando, mas tenho receio de que eu acabe tentando cantar tudo seguindo essa linha mais clássica. Qual conselho você daria para que uma pessoa conseguisse adquirir essa flexibilidade para mudar a voz de acordo com diferentes gêneros musicais?
Floor: Recomendo encontrar um professor que tenha estudado a “técnica vocal completa”. É o único método vocal que eu acredito ser realmente bom em termos de ensino mais diversificado de canto. E experimente por conta própria. É a SUA voz e você não descobrirá nada se não sair da zona de conforto. 🙂
20: Qual é a pior piada com o seu nome que você já ouviu?
Floor: Elas costumam ser meio que as mesmas já que há apenas dois significados em inglês (Floor – andar e Floor – tipo de piso, chão). Eu me lembro de uma ocasião nos EUA, quando eu fiz o check-in em um hotel e a moça da recepção levantou uma sobrancelha, perguntando: “Floor? Esse é MESMO o seu nome?”. Eu respondi que sim e, logo em seguida, percebi a piada de nível internacional que era o meu nome. 🙂 Ela sorriu e disse: “Floor… eu vou guardar esse nome.” Nada demais, mas o jeito que ela disse e o jeito que ela me olhou foram hilários. Então, é só um nome holandês. Nada demais. Há muitos nomes que só são comuns em seus países de origem e eu gosto disso. Ter um nome típico de onde você vem tem um charme único. Ainda mais agora que viajo com tanta frequência e moro em outro país, essas coisas têm outro significado pra mim. É algo que te torna único.
21: Estou estudando para cuidar de animais, que é um trabalho que exige uma boa forma física. Você é um ótimo exemplo de pessoa saudável, então as perguntas são: como você trabalha os seus músculos? Você se exercita regularmente ou tende a fazê-lo quando sente vontade? Dicas de exercício também são bem vindas!
Floor: Todos precisam de um corpo saudável e todo precisam mantê-lo saudável de um jeito ou de outro. Isso não significa que eu acredite que todos devemos parecer o Arnold Schwarzenegger. 🙂 O que eu quero dizer é que esse tipo de atividade melhora a sua saúde, dá mais energia, aumenta a sua resistência física e imunológica, além de garantir o envelhecimento com menos complicações. Agora, é divertido? Para alguns, sim. Eu gosto! Mas é um fato inegável que a sensação de bem estar fica mais forte. Comer bem, ter uma rotina de exercícios e dormir bem são a chave de tudo. Sair um pouco disso e comer algo pesado ou beber um pouco mais também não fazem tão mal, pois farão os momentos de exercício mais fáceis de lidar. Além disso, todo mundo precisa da sua cota de diversão.
Eu não sou capaz de dizer o que funciona pra você ou não. Vá a uma academia e descubra. Ter uma boa orientação ajuda a prevenir lesões causadas por exercícios ou prática de esportes. Eu tenho um app no meu celular para um programa de treino variado. Ele se chama “Nike Training”. Para mim, é importante poder me exercitar em qualquer lugar. Também gosto de praticar ioga e fazer caminhadas na floresta. 🙂 Eu costumava correr, mas descobri que não tenho aptidão física para isso, além de ter muita coisa pra fazer. Boa sorte a quem se dedica a isso! Lembrem-se: é melhor treinar 10 minutos todo dia do que duas horas por semana!
22: Você já pensou em vender algum figurino, como aquela jaqueta que você usou no Wembley? Ela é tão bonita! Eu pagaria o que fosse para ter uma jaqueta como aquela (tudo bem que sou estudando e não tenho tanto dinheiro haha).
Floor: Na verdade, sim. Já pensei em vender alguns figurinos e acessórios “antigos” para angariar fundos para alguma boa causa. Preciso de tempo para organizar tudo isso e encontrar alguma causa em particular para apoiar, pois há muitas que precisam de atenção. Talvez até apoie várias ao mesmo tempo. Orçamento é algo que eu gostaria de levar em conta. 🙂 Alguma sugestão de causa que precise de apoio?
23: Há algum aspecto em especial da ciência de que você goste?
Floor: O que mais me fascina é que a ciência está ao nosso redor o tempo todo. Ela é parte integrante do nosso cotidiano e vê-la, percebê-la e entendê-la foi incrível. Eu meio que não dava bola.
Isso e o fato de que ela está sempre em desenvolvimento. Todos os dias, mentes ao redor do mundo descobrem algo novo e incrível, e os cientistas são as pessoas que levam essas notícias ao resto do mundo. Nós descobrimos como melhorar isso, uma cura para aquilo e por aí vai. Eu só gostaria que os noticiários divulgassem mais esses “milagres”. Seria uma mudança renovadora no meio midiático que insiste em discutir as falhas do ser humano como guerras, crime etc.
24: O que exatamente acontece em “The Greatest Show On Earth” quando você canta o trecho “The cosmic law of gravity…”? Costumamos vê-la tão cheia de energia no palco que ficamos surpresos ao vê-la quieta ao cantar essa parte ao vivo.
Floor: haha Bom… eu uso uma voz monótona, quase robótica. Não sou “eu”. É a voz do cosmos. Visualizando isso, eu me sentiria deslocada correndo pelo palco, fazendo contato visual com a banda e com os fãs.
25: Você sentiu alguma energia negativa de algum membro do Nightwish após aquele dueto com a Tarja?
Floor: Não. E a única razão pela qual eu respondo a essa pergunta é que todos os os envolvidos estão de saco cheio dessa besteira infantil que persiste sobre a banda e a Tarja. A banda desejou tudo de bom a mim e a Tarja, como qualquer pessoa adulta faria.
26: Parece que o debate sobre vocalistas não deixará de existir tão cedo. Você espera que isso acabe logo ou simplesmente aprendeu a lidar com isso?
Floor: Nós aprendemos a lidar com isso, porque todos têm direito às suas opiniões e aos seus sentimentos a respeito do assunto. Ainda assim, a internet se tornou um lugar bem chato por causa disso. Já seguimos em frente, pois isso já faz tantos anos. Por que continuar gastando saliva com isso? Parem com isso, deixem de dar atenção a quem insiste nisso, respirem fundo (de novo) e se juntem a nós no aqui e agora.
27: Quantas placas de “Cuidado! Chão molhado” (“Caution! Wet floor”) você tem? Você tinha uma em chinês?
Floor: haha, várias, mas nenhuma em chinês. Talvez eu consiga uma da próxima vez. 🙂
28: Chá ou café?
Floor: Café de manhã e chá à tarde e à noite.
29: Você costuma estar mais bem humorada de manhã ou à noite?
Floor: De manhã…
30: Comida apimentada ou doce?
Floor: Apimentada.
31: Você costuma planejar muito ou é mais espontânea?
Floor: Costumo planejar bastante.
32: No inverno, você prefere ir esquiar ou ficar em casa lendo?
Floor: Gosto de ambos.
33: Cães ou gatos?
Floor: Cães, mas, se não tiver de escolher, ficaria com os dois. 🙂
34: Sapatos com ou sem saltos?
Floor: Sem salto. Eu gostava de usar saltos, mas deixei de lado. Com os meus 1,81 de altura, não preciso de saltos, mas os acho bonitos. Os pés e o corpo, por outro lado, não concordam muito com o uso de saltos. 🙂
35: Qual a sua opinião sobre a barba do Marco?
Floor: Ah, essa é uma pergunta importante! haha 🙂 Bom, se eu fosse loira e fosse um homem, eu teria MUITA inveja, mas sou mulher. Então, eu passo horas retocando a maquiagem e arrumando o cabelo. Nisso, o Marco aparece, dá uma ajeitada na barba, pega o baixo e já está com tudo pronto para subir no palco todo bonitão! Droga!
Ω
Official Ω BR: Your reference | Sua referência
Facebook | Instagram | Youtube | Google+ | Twitter | Group
Share this content: